Não se sabe ao certo, mas por volta de 400 a.C., foram os indianos começaram a explorar este corante natural que movimenta a indústria de cores desde então. A cochonilha é muito utilizada na indústria alimentícia, cosmética, farmacêutica e têxtil.
A cochonilha é um inseto parasita que da cor ao corante vermelho natural, ou melhor vermelho carmim. Mas é possível obter tonalidades desde o vermelho escarlate até o púrpura.
Este inseto da família dos coccídeos tem várias espécies diferentes, dependendo de sua região geográfica. A cochonilha doméstica é conhecida como da América ou do México. A cochonilha laque vem da Índia e da Birmânia. A cochonilha do Velho Mundo, é proveniente da Armênia, Egito e Polônia.
A cochonilha pode ser encontrada em diferentes tipos de planta, no México, por exemplo ela é normalmente encontrada em cactus.
O corante de cochonilha já tingia a roupa de habitantes dos Andes Peruanos e do México quando os espanhóis chegaram. No fim do século XVI a Europa substituiu o Quermes, corante natural proveniente de outro inseto, pela Cochonilha. A nova opção era mais duradoura pois resistia melhor a luz, a cor atraia a todos por sua beleza e a resistência a transpiração e a lavagem também era superior.
Para se obter o pigmento é necessário aproximadamente 14 mil colchonilhas para dar origem a 100g de corante. Normalmente as fêmeas cheias de ovos dão origem a uma maior quantidade de corante. O corante é obtido através de um processo de aquecimento, seja ele por desidratação em estufa ou exposição ao sol.
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